7ete Camadas e Meia
terça-feira, janeiro 24, 2006
  Galhetas e lamparinas
Aqui em Trás-os-Montes gostamos de resolver as coisas a bem. Mas se houverem bois a necessitarem de serem ungidos, muitas vezes dispensam-se os tribunais que são coisas morosas e caras, fazem-se os desagravos no instante e depois andor que atrás vem gente. Já era assim no tempo em que D. Afonso Henrique teve de dar uma estalada na mãe para fundar Portugal. O gajo que levou é que deve ser de meia cepa, pois homem que é homem tira a desforra, não vai fazer queixinhas. A não ser que escreva para algum site do social que comente jantares. O que estou a ver é que estamos a ficar um país de mariquinhas onde se faz um escarcéu por causa de umas bofetadas distribuídas. Muito havia de rir o Eça se voltasse a este recanto de manjericos.
Foto de David Tischler
 
Comments:
Eu deixo aqui um sério aviso.
Os homens que andaram à estalada sou da nossa região, mais propriamente da zona de Moncorvo(o que levou) e Carrazeda de Ansiães(o que deu).
No proximos tempos cuidado com as visitas a esses sitios pois nunca se sabe o que pode acontecer...
 
Eu deixo aqui um sério aviso.
Os homens que andaram à estalada sou da nossa região, mais propriamente da zona de Moncorvo(o que levou) e Carrazeda de Ansiães(o que deu).
No proximos tempos cuidado com as visitas a esses sitios pois nunca se sabe o que pode acontecer...
 
Atenção, corrigir sou por são
 
Todo o Nordeste anda perigoso. Também em Vimioso e Bragança o Marco Ferreira e um cagarolas andaram à chapada. Andam perigosos os tempos e as viagens para os transmontanos.
 
Qual perigoso nem qual carapuças. No Nordeste Transmontano ( e no distrito de Vila Real também) sempre houve histórias de relambórios, porrada de criar bicho e não é por isso que está mais ou menos perigoso. está o que sempre esteve, pelo menos neste capítulo. Não sejam manjericos. Quantos haverá que não levaram e/ou deram a sua galheta. Estou em crer que isso fez deles melhores pessoas. Pelo menos descobriram as fronteiras que não podiam atravessar, ou deixar atravessar. Do mais é "chega-lhe um dedo molhado à cara, t'arrenego!".
 
Essa do "chega-lhe um dedo molhado" gosto. Conduz-me a tempos que estão bem vivos na minha memória. Tempos em que se jogava a macaca, o eixo corrido, o "estaqueto", o trincaçoada, a parelha, o anabum, a lapombinha lapombada, e outras coisa no olmo, na calçada, na praça e na rua das flores. Daqueles tempos em que também se faziam "barrelas" nas eiras do castanho. Tempos idos. Que não voltam.
 
Enjoyed a lot! »
 
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